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quinta-feira, 12 de agosto de 2010




ORIENTAÇÕES NUTRICIONAIS PARA DESNUTRIÇÃO INFANTIL

Você sabe o que é DESNUTRIÇÃO ?
Desnutrição é uma doença de origem multifatorial e complexa. Ocorre quando o organismo não recebe os nutrientes necessários para o seu metabolismo fisiológico. Na maioria dos casos é o resultado de uma ingestão insuficiente de alimentos ou devido a uma determinada doença.
A desnutrição é um dos problemas mais importantes de saúde pública no mundo.
A seguir veja o que podemos fazer para prevenir a desnutrição infantil:
• Incentivar o aleitamento materno, pois contém quantidade necessária de carboidrato, proteína, gordura, vitaminas e mineiras para o bebê;
• Aproveitar o máximo o valor nutricional dos alimentos, da seguinte maneira:
 Frutas e verduras devem ser consumidas bem frescas, pois os
nutrientes vão se perdendo com o amadurecimento e com o
tempo de armazenamento;
 Ao cozinhar as verduras, mantenha a tampa da panela fechada.
 Não cozinhe demais os alimentos, principalmente os vegetais.
 Aproveite a água que sobrou do cozimento para preparar outro
prato, como sopas, cozidos ou sucos.
 Não coloque nenhuma substância para ressaltar a cor dos vegetais
(como bicarbonato de sódio), pois as vitaminas se perdem.
 Não submeta nenhum alimento a temperaturas altas demais;
prefira o fogo brando.
 Conserve os alimentos de maneira adequada: em geladeira ou à
temperatura ambiente, entre 20 e 27o C.
• Higiene pessoal e alimentar;
• Alimentação equilibrada, de acordo com os 10 mandamentos elaborados pelo Ministério da Saúde:
1. Comer frutas e verduras. Por serem alimentos ricos em vitaminas, minerais efibras.
2. Para cada 2 colheres de arroz, comer 1 de feijão. Esses dois alimentos se complementam, principalmente no que diz respeito às proteínas (a proteína que falta em um, tem no outro e vice-versa). O hábito bem brasileiro de comer o arroz com feijão tem sido bastante recomendado!
3. Evitar gorduras e frituras. Comer em excesso alimentos ricos em gorduras pode provocar o aparecimento de doenças como a obesidade, doenças cardiovasculares, hipertensão e diabetes.
4. Usar 1 lata de óleo para cada 2 pessoas da casa por mês. Essa medida serve para a pessoa ter uma idéia da quantidade de óleo que deve ser usada no preparo dos alimentos. O importante é não correr o risco de usar óleo demais.
5. Realizar 3 refeições principais e 1 lanche por dia. Isso evita longos períodos em jejum. O melhor é comer mais vezes por dia, mas em menores quantidades (aumentar a freqüência e diminuir o volume). Quem fica muitas horas sem se alimentar acaba sentindo bastante fome e comendo exageradamente — o mesmo acontece com quem não tem hora certa para comer ou “pula” uma das refeições.
6. Comer com calma e não na frente da TV. Quando a pessoa come com pressa, além de não saborear o alimento, demora mais tempo para ficar satisfeita e por isso come mais. É como se ela não desse tempo suficiente para o organismo “perceber” a quantidade de alimento ingerida. Comer e assistir à televisão ao mesmo tempo faz com que a pessoa se distraia e não controle a quantidade de alimentos que está consumindo. Além disso, as propagandas de produtos alimentícios despertam ainda mais o apetite e, por conseqüência, a gula.
7. Evitar doces e alimentos calóricos. É importante observar não só a quantidade, mas também a qualidade dos alimentos, pois muitos deles são pobres em nutrientes e ricos em calorias - em geral os doces e alimentos gordurosos. Comer exageradamente esses alimentos facilita o surgimento de doenças como a obesidade, diabetes e doenças do coração, entre outras.
8. Comer de tudo, mas caprichar nas verduras, legumes, frutas e cereais. Não é preciso “cortar” nenhum alimento da dieta. Basta prestar atenção nas quantidades e dar preferência aos alimentos ricos em nutrientes, ao invés de calorias. Importante ainda é não esquecer dos “sagrados” 8 copos de água por dia.
9. Atividade física: duração e freqüência. O ideal é fazer um pouco de atividade física todos os dias. Você não precisa ficar várias horas se exercitando e suando sem parar. “Pegar pesado” é para atletas. Cada um deve procurar uma atividade que lhe agrade, convidar um amigo para se sentir incentivado e buscar a orientação de um professor de Educação Física. O que não pode é ficar parado!
10. Coma uma grande variedade de alimentos ricos em nutrimentos. Você precisa de mais de 40 nutrimentos diferentes, e nenhum alimento os fornece todos. A sua escolha diária deve incluir pão e outros produtos à base de cereais, fruta, vegetais, lacticínios, carne, aves, peixe e outros alimentos proteicos. A quantidade que deverá comer depende das calorias que necessita, que variam com o sexo, a idade, a altura, a atividade, o estado de saúde e outros fatores inerentes a cada indivíduo. Devem ser usadas a Pirâmide dos Alimentos como referências úteis para as proporções em que cada tipo de alimentos deve participar na sua alimentação diária.

FONTES:

PRÁTICAS DE NUTRIÇÃO PEDIÁTRICA – São Paulo: Editora Atheneu, 2006. Lacerda, Elisa Maria de Aquino; Accioly, Elizabeth ET AL.

DESNUTRIÇÃO: UM DESAFIO SECULAR À NUTRIÇÃO INFANTIL – Artigo de revisão – Jornal de pediatria, 2000 - Sociedade Brasileira de Pediatria. Monte, Cristina M.G

WWW.turminha.mpf.gov.br

IMAGEM: psicoterapiabrasil.blogspot.com

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