Pesquisar este blog

quarta-feira, 25 de agosto de 2010


O QUE É ÍNDICE GLICÊMICO ?


Todos os alimentos a base de carboidrato são transformados em glicose na digestão, em diferentes níveis e em quantidades variadas, dependendo do tipo de cada alimento O IG (índice glicêmico) foi desenvolvido para a ajudar a controlar a glicose sanguínea e de classificar os alimentos à base de carboidrato por meio dos efeitos que os mesmos causam nos níveis de glicose sanguínea.
Os alimentos com alto IG fazem com que os níveis de açúcar no sangue aumentem rapidamente, logo após serem ingeridos, e os alimentos de baixo IG liberam glicose no sangue de forma mais lenta, porém a capacidade de elevar a glicose sanguínea pode sofrer influência de acordo com a quantidade ingerida, teor de fibra, quantidade de gordura adicionada e a forma de como o alimento é preparado.
A seguir veja o IG de alguns alimentos, que são classificados de 0 a 100, ou seja, são classificados de acordo com a sua capacidade de elevar a glicose sanguínea.


TABELA DE ÍNDICE GLICÊMICO

Amendoim 21

Suco de maçã 58

Pão branco 70
Feijão de Soja 23

Mel 58

Purê de batata 70
Iogurte sem sacarose 27

Spaguete 59

Inhame 73
Lentilha secas cozidas 30

All Bran 60

Suco de laranja 74
Frutose 32

Sorvete convencional 61

Kiwi 75
Fettucine cozido 32

Laranja 62

Batata doce 77
Lentilha 38

Batatinhas sem casca e cozida 62

Aveia 78
Maçã fresca 38

Lactose 65

Arroz integral 79
Leite Integral 39

Pêssego enlatado 67

Pipoca 79
Mingau feito com água 42

Arroz parboilizado 68

Musli 80
Feijão manteiga 44

Ervilha 68

Manga 80
Damasco seco 44

Pão de trigo integral 69

Arroz branco 81
Leite desnatado 46

Feijão cozido 69

Banana 83
Uva verde 46

Sopa de feijão 84
Iogurte com sacarose 48

Mingau de aveia 84
Maçã 52

Chocolate 84
Sopa de tomate 54

Sorvete 84
Pêra 54

Sacarose 87
Batata doce descascada e cozida 54

Bolos 87
Banana fresca 55

Biscoitos 90
Milho verde 55

Cuscuz 93
Milho 98






FONTES:
MANUAL BÁSICO PARA ATENDIMENTO AMBULATORIAL EM NUTRIÇÃO / Nilze Barreto Villela, Raquel Rocha. – 2 edição – Salvador : EDUFBA, 2008.
RECEITAS RÁPIDAS PARA O CONTROLE DO DIABETES /Loise Blair e Norma McGough : [ Tradução Merck Farias de Souza ]. – Barueri, SP : Manole, 2006.
GUIA DE NUTRIÇÃO DESPORTIVA – ALIMENTAÇÃO PARA UMA VIDA ATIVA / Nancy Clark; tradução Márcia Dornelles, Andrea Caleffi. – 3 ed. – Porto Alegre: Artmed, 2006.
IMAGEM: hipertrofiasaude.blogspot

quinta-feira, 12 de agosto de 2010




ORIENTAÇÕES NUTRICIONAIS PARA DESNUTRIÇÃO INFANTIL

Você sabe o que é DESNUTRIÇÃO ?
Desnutrição é uma doença de origem multifatorial e complexa. Ocorre quando o organismo não recebe os nutrientes necessários para o seu metabolismo fisiológico. Na maioria dos casos é o resultado de uma ingestão insuficiente de alimentos ou devido a uma determinada doença.
A desnutrição é um dos problemas mais importantes de saúde pública no mundo.
A seguir veja o que podemos fazer para prevenir a desnutrição infantil:
• Incentivar o aleitamento materno, pois contém quantidade necessária de carboidrato, proteína, gordura, vitaminas e mineiras para o bebê;
• Aproveitar o máximo o valor nutricional dos alimentos, da seguinte maneira:
 Frutas e verduras devem ser consumidas bem frescas, pois os
nutrientes vão se perdendo com o amadurecimento e com o
tempo de armazenamento;
 Ao cozinhar as verduras, mantenha a tampa da panela fechada.
 Não cozinhe demais os alimentos, principalmente os vegetais.
 Aproveite a água que sobrou do cozimento para preparar outro
prato, como sopas, cozidos ou sucos.
 Não coloque nenhuma substância para ressaltar a cor dos vegetais
(como bicarbonato de sódio), pois as vitaminas se perdem.
 Não submeta nenhum alimento a temperaturas altas demais;
prefira o fogo brando.
 Conserve os alimentos de maneira adequada: em geladeira ou à
temperatura ambiente, entre 20 e 27o C.
• Higiene pessoal e alimentar;
• Alimentação equilibrada, de acordo com os 10 mandamentos elaborados pelo Ministério da Saúde:
1. Comer frutas e verduras. Por serem alimentos ricos em vitaminas, minerais efibras.
2. Para cada 2 colheres de arroz, comer 1 de feijão. Esses dois alimentos se complementam, principalmente no que diz respeito às proteínas (a proteína que falta em um, tem no outro e vice-versa). O hábito bem brasileiro de comer o arroz com feijão tem sido bastante recomendado!
3. Evitar gorduras e frituras. Comer em excesso alimentos ricos em gorduras pode provocar o aparecimento de doenças como a obesidade, doenças cardiovasculares, hipertensão e diabetes.
4. Usar 1 lata de óleo para cada 2 pessoas da casa por mês. Essa medida serve para a pessoa ter uma idéia da quantidade de óleo que deve ser usada no preparo dos alimentos. O importante é não correr o risco de usar óleo demais.
5. Realizar 3 refeições principais e 1 lanche por dia. Isso evita longos períodos em jejum. O melhor é comer mais vezes por dia, mas em menores quantidades (aumentar a freqüência e diminuir o volume). Quem fica muitas horas sem se alimentar acaba sentindo bastante fome e comendo exageradamente — o mesmo acontece com quem não tem hora certa para comer ou “pula” uma das refeições.
6. Comer com calma e não na frente da TV. Quando a pessoa come com pressa, além de não saborear o alimento, demora mais tempo para ficar satisfeita e por isso come mais. É como se ela não desse tempo suficiente para o organismo “perceber” a quantidade de alimento ingerida. Comer e assistir à televisão ao mesmo tempo faz com que a pessoa se distraia e não controle a quantidade de alimentos que está consumindo. Além disso, as propagandas de produtos alimentícios despertam ainda mais o apetite e, por conseqüência, a gula.
7. Evitar doces e alimentos calóricos. É importante observar não só a quantidade, mas também a qualidade dos alimentos, pois muitos deles são pobres em nutrientes e ricos em calorias - em geral os doces e alimentos gordurosos. Comer exageradamente esses alimentos facilita o surgimento de doenças como a obesidade, diabetes e doenças do coração, entre outras.
8. Comer de tudo, mas caprichar nas verduras, legumes, frutas e cereais. Não é preciso “cortar” nenhum alimento da dieta. Basta prestar atenção nas quantidades e dar preferência aos alimentos ricos em nutrientes, ao invés de calorias. Importante ainda é não esquecer dos “sagrados” 8 copos de água por dia.
9. Atividade física: duração e freqüência. O ideal é fazer um pouco de atividade física todos os dias. Você não precisa ficar várias horas se exercitando e suando sem parar. “Pegar pesado” é para atletas. Cada um deve procurar uma atividade que lhe agrade, convidar um amigo para se sentir incentivado e buscar a orientação de um professor de Educação Física. O que não pode é ficar parado!
10. Coma uma grande variedade de alimentos ricos em nutrimentos. Você precisa de mais de 40 nutrimentos diferentes, e nenhum alimento os fornece todos. A sua escolha diária deve incluir pão e outros produtos à base de cereais, fruta, vegetais, lacticínios, carne, aves, peixe e outros alimentos proteicos. A quantidade que deverá comer depende das calorias que necessita, que variam com o sexo, a idade, a altura, a atividade, o estado de saúde e outros fatores inerentes a cada indivíduo. Devem ser usadas a Pirâmide dos Alimentos como referências úteis para as proporções em que cada tipo de alimentos deve participar na sua alimentação diária.

FONTES:

PRÁTICAS DE NUTRIÇÃO PEDIÁTRICA – São Paulo: Editora Atheneu, 2006. Lacerda, Elisa Maria de Aquino; Accioly, Elizabeth ET AL.

DESNUTRIÇÃO: UM DESAFIO SECULAR À NUTRIÇÃO INFANTIL – Artigo de revisão – Jornal de pediatria, 2000 - Sociedade Brasileira de Pediatria. Monte, Cristina M.G

WWW.turminha.mpf.gov.br

IMAGEM: psicoterapiabrasil.blogspot.com

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Semana de Nutrição acontece em várias unidades da capital e do interior do Estado

Semana de Nutrição acontece em várias unidades da capital e do interior do Estado: "De 18 a 28/8/2010, o Senac promove a Semana da Nutrição 2010, cujo propósito é abordar a importância da nutrição e da boa alimentação para a saúde e qualidade de vida dos indivíduos."